10 de ago. de 2007

A hora e a vez do "como"

Férias, pouco mais de um mês a sentir culturas e paisagens diferentes. Como a cabeça abre. E, longe do deslumbre com o alheio, é sim possível retornar com mais amor à própria terra, com mais vontade de conhecê-la para poder ajudar a torná-la melhor.

Sim, a cultura européia é admirável. Muita coisa funciona. E impressiona perceber que, efetivamente, é um trabalho de gerações no investimento em educação e cultura (uma é na escola, a outra é no convívio social; as duas partem de casa) que faz um jardim parecer cuidado, uma calçada ser plana, uma administração pública devolver o mínimo em favor de quem a sustenta, um tratamento ser mais cordial e polido.

Às vezes me assusta pensar que esta missão, talvez, deva partir da classe média. Principalmente quando me defronto com verdades como estas de Max Gonzaga, que geram tanta polêmica em fóruns de discussão (talvez porque incomodem...):



O apontamento é sadio, e dizer o óbvio também é necessário para que consciências se despertem. Mesmo assim, continuamos no "o quê". Sabemos vários "o quês" no Brasil. É fácil criticar, e eu mesmo me enxergo na categoria do olhar crítico. Mas isso não é suficiente. É necessário estudo, afinco, dedicação, paciência e iniciativa para chegar aos "comos".

Um comentário:

Anônimo disse...

e, também acredito, é necessário coragem. tentei escrever sobre no meu blog, em postagem de 05/08. bem-vindo de volta!